Segundo Sturm, o novo sistema tem três principais vantagens: em primeiro lugar, os produtos e aplicações certificados serão reconhecidos como cumpridores dos requisitos legais e regulamentares a níveis nacionais e europeus. Com o novo sistema, será mais fácil do que nunca assegurar conformidade legal completa.
Em segundo lugar, clientes finais serão abastecidos com informações transparentes, com um sistema de classificação facilmente compreensível, por exemplo, por meio de um código de cores. Isso também beneficiará produtores e distribuidores, pois garantias confiáveis e abrangentes da origem do produto proporcionarão uma vantagem competitiva, com os clientes preferindo produtos “verdes” (e inovadores) em vez de “cinza” (e desatualizados).
Por último, mas não menos importante, a UE incentivará a transição verde, oferecendo reduções financeiras e descontos para aplicações certificadas de energia verde. Desta forma, a UE visa proteger o mercado interno de desvantagens competitivas em relação a outras regiões, o que pode prejudicar os elevados padrões da UE (“fuga de carbono”). Todos os produtores sustentáveis, tanto dentro como fora da UE, serão elegíveis aos benefícios financeiros concedidos pela UE, como reduções alfandegárias –situação vantajosa para legisladores e empresas verdes.